segunda-feira, 19 de julho de 2010

Lar, doce lar - Parte II



Acordei. Não estava mais na sala, eu estava deitada em uma cama. Olhei em volta e reconheci aquele lugar. Era o meu antigo quarto. Estava exatamente como eu tinha deixado. Meu pai e Annabeth estavam no canto, sentados no meu velho sofá de couro. O sofá que minha mãe tanto gostava. Pelo mesmo foi o que o meu pai me disse. Meus olhos continuaram percorrendo o quarto, ate que... Eles encontraram o rosto de uma pessoa que eu reconheceria á mil metros de distancia. Andrey. Ele estava sentado na cama, do meu lado. Mas o que ele estava fazendo ali? Eu só contei pra o meu pai e para Blair que eu iria voltar.
- Vou deixar vocês a sós. Com licença – Disse meu pai. Ele se levantou e foi em direção a porta, Annabeth fez o mesmo. Meu pai a Anna pararam perto da porta, meu pai sorriu para Andrey e disse: – Cuide bem da minha princesa – Andrey assentiu com a cabeça. Eles saíram e nos deixaram sozinhos. Andrey ficou me encarando.
- O que você quer comigo? Quem te disse que eu estava na cidade? – Falei. Ele continuou me fitando. - vai continuar me olhando? Fala o que você tem pra falar e vai embora. Sua cara me da nojo.- A ultima frase sai mais firme do que eu esperava. Aquilo que eu tinha dito não era verdade. Ele continuava lindo, forte… mas ele me enganou e vai me pagar por cada lagrima que caiu dos meus olhos.
- Calma. – ele disse. Sua voz era controlada e suave. – eu vim te ver. Fiquei com saudade e...
- Me poupe dessa sua encenação. Pronto já matou a saudade, agora já pode ir embora. - eu o interrompi. Sei que estava sendo muito fria, mas ele merecia.
- Tudo bem, ou vou embora, mas antes eu queria te falar uma coisa. – o que ele tinha tanto pra falar comigo?
- Pode falar. – Agora eu estava mais calma. Ele ainda estava pensando. Então ele disse por fim:
- Eu sei que o que eu fiz com você foi errado, por isso eu vim aqui por conta própria te pedir desculpas. Você aceita?
- Você fala como se tudo isso a coisa mais normal do mundo. Você acabou com a minha vida, eu nunca sofri tanto por uma pessoa – Senti meus olhos se enxerem de lagrimas. Não, não naquele momento. Eu não podia chorar... Mas já era tarde demais.
- Não chora – ele disse enquanto tentava enxugar as lagrimas que caiam sem parar. Então ele acariciou o meu rosto e disse: – Por favor, me perdoa. Se você me perdoar agente podia começar do zero - Nos lábios estavam muitos próximos, Podia sentir sua respiração ofegante. Ele começou se aproximar devagar, eu não conseguia resistir. Ele colocou a mão no meu pescoço e me puxou pra perto dele. Então ele me beijos. Ele logo pediu passagem para a língua e eu cedi. Saímos do beijo com um pequeno selinho. Ele Sorriu.

“De que adianta, ter o garoto perfeito, se quem te faz feliz é simplesmente aquele que não presta?'”
(Gossip Girl)
 

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