domingo, 19 de setembro de 2010

Rainhas Infernais



Luna estava conversando com Meredith, Miguel e Damien, quando viu o cara da barriga incrível, e foi na direção dele.
- Oi - Disse ela pegando na mão dele - Quero conversra com você
- Oi - Ele respondeu - Conversar o que?
- Nada - Ela deu um sorriso zombeteiro e mordeua ligua com os caninos.
Lucas a olhou confuso. Eles se sentaram e conversaram, Luna saiu para entregar um livro na biblioteca, mas deixou a mochila com ele.
- A Ariel esta te esperando lá fora - disse um dos amigos dele.
Lucas se virou para ela e disse:
- Beijos, vou ficar com a Ariel - E tentou encostar os lábios dele nos de Luna.
- A Ariel da 7F ? - Luna perguntou começando a  ficar enjoada.
- É ... - Respondeu ele sem entender a questão do enjoo dela.
Luna fingiu um som de vômito e pos a mão em concha na barriga.
OPS! Ou ela estava grávida, ou ia vômitar as tripas de nojo do que acabou de ouvir.
- Tchau - Deu de ombros e tentou sair pela multidão na frente dos colégios. Ele a fitou confuso - ela sempre o deixava confuso.
- Está bem, eu não fico com a Ariel!
Ela sorriu vitoriosa.
- Vamos para o ponto - Pegou a mão dele e foram em direção ao ponto. Passando pelo Vital, viram a Ariel comendo.
Ta esplicado de onde vem a bunda dela!, pensou Luna
Ele parou.
- Eu tenho que ir embora - Luna sussurrou, ele estendeu o braço e a segurou antes que ela pudesse sair.
- Me da um beijo - Lucas pediu, olhando nos olhos dela.
- Vai ficar aí, agarrando a Luna ou vai pegar a Ariel? - Gritou Heath para Lucas. Lucas riu.
- Não se meta! - Gritou Luna de volta para Heath, fuzilando-o com os olhos. Virou-se para Lucas que estava com o braço esquerdo na parte frontal de seu ombro, abraçando-a pelas costas. Pos a mão direita em sua barriga.
- Tire a mão da minha barriga! - Advertiu ela furiosa.
- Por que? - Perguntou ele.
- Você sabe - Ela revirou os olhos e fitou os dele o mais intesamente que pode - Depende de você. Aproveite que não é todo dia que eu deixo outra pessoa decidir por mim. - Lucas a fitou por um momento.
O cabelo castanho pendia numa trança lateral, brilhando na luz do poste debaixo de onde eles estavam, o colar de prata com uma estrela pendendo na altura dos seios , por cima do top preto. Um corpo magro, mion, mas completamente curvilineo. ela parecia ser a Lua que não se via no céu de Manhattan.
E qual era seu nome mesmo? Aah, sim, Luna!
Mas ela já o fez sofrer muito, então pesnou em Ariel, que mais parecia um mulherão, apesar de toda a gordura no corpo... E todos os outros defeitos físicos... E que ela concerteza só o queria como um troféu.
Viu? Eles também tem coração!
Luna virou o rosto.
- Eu não deixei nem Aro decidir... - Ela hesitou, sabendo muito bem o que aquele nome provocava em Lucas, assim como o nome de Lucas provocava tremendo odio em Aro ( de modo que ela só se refiria a Lucas com ''ele'' quando conversava com Aro.) - Eu já até deixei o Aro... - e apesar daquela frase parecer ser contraditoria a ultima, ele entendeu no ato o significado: Ela esqueceu o Aro.
Ponto para o Lucas, que conquistou o coração da nossa protagonista. Que milagre!
Em dois tempos, eles já estavam a caminho do ponto de táxi.
Luna lançou um olhar malicioso para sua gêmea, Estrela, que passa no sentido contrário ao deles, ouvindo música.
Consegui, gêmea, pensou Luna.
Parabéns, gêmea, cumprimentou Estrela.
Luna e Lucas deram uns belos amaços no ponto, ela deslizou as unhas por dentro da camisa dele, deliciando-se com a incrível barriga de tanquinho que ele tinha, enquanto ele se perdia de vontade de deslizar as mãos dele na bunda gostosa dela. Mas ela não deixou, ainda não. Lucas estava a ponto de joga-la numa cama e despi-la. roçar seu corpo no corpo que é dela.
ah, querido, isso acontece com todos...

(Creditos: Julia Berbet)

domingo, 12 de setembro de 2010

Never say never - Parte II


O encarei com raiva. Eu não sou nervosa coisa nenhuma, é ele que me tira do serio. Tudo que eu acabei de dizer não valera nada pra ele? Eu tinha pedido perdão e tudo mais e ele continua agindo com indiferença e ainda debocha da minha cara.
- Vai embora daqui. Eu não preciso de você. Vá, e nunca mais volte - aquelas palavras cortaram meu coração, e o de Josh também. Dava pra ver que ele ficou magoado com aquilo. Sei que fui rude demais, mas ele merecia. Ele me lançou eu olhar triste, e foi em direção à porta, e sem dizer mais nada, foi embora. Pra sempre, talvez.
Tudo que eu tinha acabado de dizer pra ele era mentira. Eu o queria cada vez mais perto de mim, eu precisava dele e queria que ele nunca fosse embora. Era isso que eu queria ter dito, mas saiu tudo ao contrario.
Eu estava me sentindo fraca e sozinha. Ainda estava deitada no sofá, com ele me deixara. Tentei me levantar, mas novamente minhas pernas bambearam. Sentei-me no sofá, a única opção que me restara, e novamente fui tomada por uma enxurrada de sentimentos. Me mundo tinha desabado, e a única coisa que me restara fazer era chorar. Eu tinha acabado de perder o amor da minha vida, por causa de um ato sem pensar, ou melhor, dois atos.
Eu sou mesmo eu besta, como pude deixar Josh escapar. Ele era o melhor namorado do mundo, carinhoso, engraçado, fofo, romântico. Mas, talvez tenha sido melhor assim, eu não o merecia, e todos sabem muito bem disso.
A única coisa certa a fazer era segui em frente, e tentar esquecer o Josh, por mais difícil que isso possa ser. “É um passado que deve ser esquecido.” Fiquei repetindo mentalmente para mim mesma.
Enxuguei minhas lagrimas, e tentei sorrir. Estava decidida a mudar. Uma voz dentro de mim dizia que é tempo de recomeçar, de refazer e reavaliar. E eu sabia que ela estava certa. Porque mais que me doa esquecer o Josh, eu tinha que faze isso para o meu próprio bem.
Estava cansada demais, então decidi dormir. Eu não estava em condições de me levantar, então me deitei no sofá e cai no sono lá mesmo.
O sonho começou com uma risada um tanto familiar.
No sonho, eu estava em um campo cheio de flores. Era de dia, e o sol cintilava sobre minha cabeça. Eu estava usando uma blusa azul, com magas ate o pulso e um short jeans escuro. Sentei em meio às flores e peguei uma. Fechei meus olhos, sentindo a brisa leve que me rodeava. Foi quando eu ouvi um barulho, que não parecia nem um pouco com flores roçando umas nas outras por causa da brisa.
Dei uma olhada ao redor, e foi ai que eu vi uma figura encostada em um arvore, a poucos metros de distancia. Era Josh, e estava rindo daquele mesmo jeito de deboche que tanto me irritava.
Larguei a flor no chão, me levantei e caminhei ate ele. Ele continuou lá parado encostado na arvore, mas agora sua expressão havia mudado, ele estava com aquele sorrisinho metido, de bad boy que fazia todas as garotas se derreterem por ele.
- Josh? O que você esta fazendo aqui – perguntei me aproximando cada vez mais dele
- O mesmo que você, minha pequena. Vim me acamar. Vim procurar refugio do mundo escuro e pavoroso que nos cerca.
- Do que você esta falando, Josh? – o encarei confusa, hesitei, mas depois continuei andando ate ele.
- Sei que você esta triste, e esta procurando consolo, assim como eu.
- Eu não estou triste! Porque estaria? – gritei. Eu não estava muito perto dele, mas ainda sim dava para ver claramente o seu rosto. O sorriso que continha em seus lábios, agora sumira dando lugar a dor e a tristeza.
- Você esta triste por que perdeu suas forças! E também por que me perdeu de uma vez por todas!
Quando ele disse aquilo, eu congelei. Eu sabia que no fundo aquilo era verdade, mas eu não queria assumir.
- Não, eu não estou triste. – neguei. Minha voz soou mais controlada do que eu esperava. Esperei uma resposta, mas ela não veio. Então o Josh começou a desaparecer. Ele foi ficando cada vez menos visível. Corri até ele, mas era tarde demais, ele já havia se desmaterializado.- JOSH! JOSH! JOSH! – Gritei para o vento. Olhei ao redor, mas ele não apareceu. E mais uma vez ele havia ido embora por minha causa. Talvez tenha sido melhor assim mesmo. Eu tinha que o esquecer de uma vez por todas. E ficar sonhando com ele não ajudava muito. 

Never say never - Parte I


Ele estava prestes a ir embora quando enfim eu disse: - Espera. Antes de você partir, preciso te revelar uma coisa muita importante. Preciso que você me escute – Ele estava quase na porta quando virou o pescoço e olhou para mim. Seu rosto demonstrava indiferença, mas eu sabia que no fundo ele estava ardendo de raiva por eu ter mentido pra ele todo esse tempo. “Então abrirei mão de todos os meus segredos agora, não preciso de outra mentira perfeita.” disse para mim mesma.
- o que você tem pra falar comigo? Fale logo, estou com pressa. - ele falou friamente. Seu rosto tinha mudado. O que antes era calma e indiferença, agora se transformou em raiva. Seus olhos estavam cheios de ódio, e esse ódio o estava dominando. Quase cheguei a acreditar que ele seria capaz de me bater. Quase. Então nos segundos seguintes ele voltou a si, e se acalmou. Eu estava nervosa, não sabia o que dizer. Eu havia jurado para mim mesma que acabaria com as mentira, que me separavam do Josh, e nos faziam ficar cada ver mais distantes.
- Não quero que tudo entre nos acabe. Você sabe mais do que ninguém o quanto eu te amo. Sei que foi errado da minha parte ter ficado com outro garoto, mas você tem que entender que eu não fiz por mal, eu estava totalmente fora de mim.  - ele ainda estava me olhando cautelosamente, ele não parecia nem um pouco abalado, então eu continuei: - eu havia bebido todas, aquela noite, nos havíamos brigado e eu estava com muita raiva de você e a bebida serviu com um anestésico para toda a dor que eu tava sentindo, e junto com a anestesia que ela me trousse, veio também a incensastes e a inconseqüência. Eu não sabia o que eu estava fazendo, só sei que... - tentei, mas não consegui, segurar as lagrimas. Assim que a primeira lagrima saiu do meu rosto, foi impossível segurar as outras. Eu pouco tempo, já havia chorado um rio de sentimentos. Dor, raiva, arrependimento e tristeza, tudo, de uma vez só. - só sei que... se um pudesse faria tudo diferente.- disse as prantos. Josh agora estava do meu lado, me segurando para que eu não caísse. Eu me sentia fraca e debilitada. Era como se um caminhão tivesse passado por cima de mim. Ele me abraçou de lado, e me guio ate o sofá, eu sentei e ele se sentou a meu lado.
Eu o encarava, mas ele não dizia nada. Ainda estava com aquela expressão de garoto forte, que não se entristece com nada. Não sei por que ele ainda mantinha aquela postura. Parecia que ele tinha medo de mostrar para o mundo quem ele realmente era por medo de sofrer. Uma parte daquilo era minha culpa, eu o havia feito sofrer, mas juro que não foi minha intenção.
- Eu preciso que você me perdoe – disse colocando minha cabeça em seu ombro, olhando para o seu rosto. Ele ainda estava inexpressivo. O que me deixou apreensiva. “Será que ele vai me perdoar, ou esta tudo realmente acabado entre nos”?, perguntei para mim mesma
- Você precisa descansar. Você esta fraca.  – Josh disse se afastando minha cabeça do seu ombro e se levantado – Venha, eu te ajudo a ir pro quarto – ele estendeu sua mão pra mim
- Não preciso da sua ajuda – disse tentando me levantar, assim que me coloquei em pé, perdi o equilíbrio e cai de costas no chão. Josh colocou uma mão por baixo do meu pescoço e a outra em baixo dos meus joelhos e me levantou, colocando-me deitado no sofá.
- Você teimosa como sempre – Ele riu. Não sei o que ele viu de engraçado, mas eu não gostei nem um pouquinho do jeito dele de deboche.

sábado, 4 de setembro de 2010

Happy ending




     – Pronta? Posso tirar a venda? – Matthew disse. Eu assenti. E então ela tirou a venda. Nos estávamos em um telhado, o telhado da casa dele. A vista lá de cima era linda. Ele fitou o horizonte e disse: – Esse lugar é lindo, não é? É pra cá que eu venho quando quero pensar.
     – Esse lugar é incrível! - exclamei
     Nos ainda estávamos em pé. Sentei, pois o telhado era inclinado, e com a minha capacidade incrível de me machucar, em breve eu ia me desequilibrar e sai rolando. Matthew se sentou ao meu lado e me alinhou em seus abraços musculosos. Eu encostei minha cabeça em seu peito e fechei os olhos.
     – Eu te amo, minha pequena – Ele sussurrou, me abraçando forte. Não consegui conter as lagrimas. Eram lagrimas de alegria. Era tão bom saber que Matthew me amava. Ele é tão cuidadoso e carinhoso comigo. Eu quase não estaria exagerando se o comparasse ao Edward, de Crepúsculo. Eu me sinto tão segura e despreocupada perto dele, assim com a Bella sem sente perto de Edward.
     – Eu também te amo, Math – disse baixo, mas o bastante pra ele poder escutar.
     Ficamos um bom tempo lá, conversando, olhando a paisagem e tudo mais. Estava escurecendo. Ele me soltou de seu abraço, e quando eu estava prestes a levantar, ele me puxou pelo braço.
     – Onde você pensa que vai?
     – Eu vou embora , já esta anoitecendo, tenho que ir pra casa.
     – Não, não vai não – ele disse me empurrando contra o telhado, me fazendo ficar deitada. E então ele me beijou. Um beijo calmo e cheio de amor. Por um minuto senti que só existisse eu o Heath no mundo, pra mim pouco importava o resto, é ele que eu amo, e sempre amarei. Ele parou de me beijar, e sorriu e eu também sorri – Eu tenho uma coisa pra te falar. – Eu disse colocando a mão no bolso. Acho que estava procurando alguma coisa. Quando ele finalmente tirou a mão do bolso, estava segurando uma pequena caixa de veludo preto.
     – Pra que é... é isso... isso ai ?- gaguejei. Meu deus tanta coisa pra falar, e eu foi dizer isso? Eu sou mesmo uma besta. Mas eu realmente estava confusa. O que há naquela pequena caixa? E então ele abriu, respondendo a pergunta que eu tinha feito mentalmente. Lá havia um anel de ouro, com um diamante lapidado em forma de coração.
     – Anne Marie Kleinfelter você aceita se casar comigo? – Meu deus, ele estava me pedindo em casamento!!! Eu estava soltando fogos por dentro, mas ainda estava parada sem consegui pronunciar uma palavra.
     – Co-como? – Isso foi a única coisa que eu consegui falar, ou gaguejar, tanto faz.
     – Mary, eu te amo tanto que não conseguiria viver nem mais um dia sem você. – Ele disse acariciando o meu rosto, meu beijou de leve, e voltou a perguntar: – Então, você aceita se casar comigo?
     – SIM! SIM! SIM! – eu disse pulando nos seus braços. Ele sorriu e me beijou. Aquele beijo foi diferente de todos os outros, ele tinha uma pitada de mistério misturado com... segundas intenções, talvez ?