– Pronta? Posso tirar a venda? – Matthew disse. Eu assenti. E então ela tirou a venda. Nos estávamos em um telhado, o telhado da casa dele. A vista lá de cima era linda. Ele fitou o horizonte e disse: – Esse lugar é lindo, não é? É pra cá que eu venho quando quero pensar.
– Esse lugar é incrível! - exclamei
Nos ainda estávamos em pé. Sentei, pois o telhado era inclinado, e com a minha capacidade incrível de me machucar, em breve eu ia me desequilibrar e sai rolando. Matthew se sentou ao meu lado e me alinhou em seus abraços musculosos. Eu encostei minha cabeça em seu peito e fechei os olhos.
– Eu te amo, minha pequena – Ele sussurrou, me abraçando forte. Não consegui conter as lagrimas. Eram lagrimas de alegria. Era tão bom saber que Matthew me amava. Ele é tão cuidadoso e carinhoso comigo. Eu quase não estaria exagerando se o comparasse ao Edward, de Crepúsculo. Eu me sinto tão segura e despreocupada perto dele, assim com a Bella sem sente perto de Edward.
– Eu também te amo, Math – disse baixo, mas o bastante pra ele poder escutar.
Ficamos um bom tempo lá, conversando, olhando a paisagem e tudo mais. Estava escurecendo. Ele me soltou de seu abraço, e quando eu estava prestes a levantar, ele me puxou pelo braço.
– Onde você pensa que vai?
– Eu vou embora , já esta anoitecendo, tenho que ir pra casa.
– Não, não vai não – ele disse me empurrando contra o telhado, me fazendo ficar deitada. E então ele me beijou. Um beijo calmo e cheio de amor. Por um minuto senti que só existisse eu o Heath no mundo, pra mim pouco importava o resto, é ele que eu amo, e sempre amarei. Ele parou de me beijar, e sorriu e eu também sorri – Eu tenho uma coisa pra te falar. – Eu disse colocando a mão no bolso. Acho que estava procurando alguma coisa. Quando ele finalmente tirou a mão do bolso, estava segurando uma pequena caixa de veludo preto.
– Pra que é... é isso... isso ai ?- gaguejei. Meu deus tanta coisa pra falar, e eu foi dizer isso? Eu sou mesmo uma besta. Mas eu realmente estava confusa. O que há naquela pequena caixa? E então ele abriu, respondendo a pergunta que eu tinha feito mentalmente. Lá havia um anel de ouro, com um diamante lapidado em forma de coração.
– Anne Marie Kleinfelter você aceita se casar comigo? – Meu deus, ele estava me pedindo em casamento!!! Eu estava soltando fogos por dentro, mas ainda estava parada sem consegui pronunciar uma palavra.
– Co-como? – Isso foi a única coisa que eu consegui falar, ou gaguejar, tanto faz.
– Mary, eu te amo tanto que não conseguiria viver nem mais um dia sem você. – Ele disse acariciando o meu rosto, meu beijou de leve, e voltou a perguntar: – Então, você aceita se casar comigo?
– SIM! SIM! SIM! – eu disse pulando nos seus braços. Ele sorriu e me beijou. Aquele beijo foi diferente de todos os outros, ele tinha uma pitada de mistério misturado com... segundas intenções, talvez ?
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